suspenso
dançando
ao sabor do vento
cabelos
balançam
o corpo
o corpo
tenaz
olhar
olhar
meu pecado
do que
é capaz?
Victor Matheus
Victor Matheus
espaço
me despedaço
desfaço o aço
frágil ágil colapso
divido em pedaço
espalho retalho
pequena particula
flutuante etílica
vagando no espaço
Victor Matheus
roda girando
o mundo
girando
misturo
girando
em compasso
misturo
os pedaços
dançando de laço
dançando de laço
querendo
teu abraço
fugindo do pecado
fugindo do pecado
Victor Matheus
français femme
femelle,
délicate épaule,
comtempla la nuit banal
avec un verre à la main.
danse légère,
l'accompagnement sonore
le doux sourire facile
qui montre la bouche humide.
rend l'art,
les chemins passé
histoires et de l'amour
écrit en images.
ce mystère
que votre grand monde respire
mais rien de vous parler
et est insaisissable lorsque j'essaie de me renseigner.
discret de la main
repose sur la table
à la recherche de la torpeur de saveur latine
quelque chose qui rend votre pensée donner un soupir.
femme sexy,
danse pleine de charme discret,
pour ainsi dire
Je séduit inconscient.
et de cette nuit d'ivresse
la seule femme qui enchante
cet homme avec une soif de plaisir,
a un nom et la forme:
Français femme.
Victor Matheus
noturna femme oyer
realeza
debruçada
debruçada
em meu colo
sussurra
palavras quentes
um grito!
Voz ofegante
O olhar
sedenta por prazer
tocando-me
tocando-me
maliciosamente
despindo-se lentamente
para me excitar
suor
despindo-se lentamente
para me excitar
suor
escorrendo na pele
quente e macia
delírio e fantasia
se deleita
delírio e fantasia
se deleita
num ato íntimo
ofegante e sedenta
ofegante e sedenta
ordenando quando quer
um grito!
A alma se esvai em líquido!
Ela em delírio
Ela em delírio
eu me visto
em músculos tremidos
Voz ofegante
ar faltante no pulmão
o prazer liberto
o prazer liberto
num jorro de sexo
Ela se despede
Ela se despede
com a pele dormente
O quadril quente
O quadril quente
fervente em desejo
O olhar
ainda revelando
o que tanto quer
Noturna femme voyer.
Victor Matheus,
21/08/2008.
Noturna femme voyer.
Victor Matheus,
21/08/2008.
das putas minhas
das putas minhas
a mais profana
a mais impura
a única a me levar a loucura
apenas com os lábios
te desejo!
te amo e odeio
tu és o meu veneno
o que mais desprezo
o que mais quero
o que mais rejeito.
das putas minhas
a mais sincera
a dama e amante
a promíscua insinuante
única que permiti deitar a minha cama.
Victor Matheus.
a mais profana
a mais impura
a única a me levar a loucura
apenas com os lábios
te desejo!
te amo e odeio
tu és o meu veneno
o que mais desprezo
o que mais quero
o que mais rejeito.
das putas minhas
a mais sincera
a dama e amante
a promíscua insinuante
única que permiti deitar a minha cama.
Victor Matheus.
solidão
Solidão,
companheira ingrata
que tanto agrada
e machuca a cara.
solidão,
que te faz crescer,
que faz doer
sem precisar ver.
solidão,
a doce amiga
na noite anuncia
o pedido de perdão.
Solidão,
que tanto indaga
cutuca a chaga
e implora compaixao!
Victor Matheus.
companheira ingrata
que tanto agrada
e machuca a cara.
solidão,
que te faz crescer,
que faz doer
sem precisar ver.
solidão,
a doce amiga
na noite anuncia
o pedido de perdão.
Solidão,
que tanto indaga
cutuca a chaga
e implora compaixao!
Victor Matheus.
sina
vida
será esta
a minha sina?
brinco
com as palavras
mas sou melhor
mas sou melhor
com as rimas
extraio tudo
extraio tudo
do fundo d'alma
e vou mais além
arranco das tripas.
Victor Matheus
e vou mais além
arranco das tripas.
Victor Matheus
meditação
fecho os olhos
ponta do lápis rabiscando
alma serena flutuando
eu sinto gosto do futuro
no gozo do presente
respiro vida inconsciente.
Victor Matheus
ponta do lápis rabiscando
alma serena flutuando
eu sinto gosto do futuro
no gozo do presente
respiro vida inconsciente.
Victor Matheus
de 1ª
de tudo
o farto
é o meu agrado
me arrasto
no rabo da saia
arrancando os panos
porque não o apreço,
a carne
que tanto falta?
a elas sussurro:
- calma, calma
logo a gente goza
perto do osso
a carne é mais gostosa.
Victor Matheus,
inspirado em Leminsk
o farto
é o meu agrado
me arrasto
no rabo da saia
arrancando os panos
porque não o apreço,
a carne
que tanto falta?
a elas sussurro:
- calma, calma
logo a gente goza
perto do osso
a carne é mais gostosa.
Victor Matheus,
inspirado em Leminsk